Comissão
da Câmara aprova incentivo à profissionalização de merendeiras
A Comissão de Educação e Cultura aprovou na quarta-feira
(9) o Projeto de Lei 509/11, do Senado, que obriga as escolas públicas e
filantrópicas de educação básica a manter técnicos em alimentação escolar,
habilitados como profissionais da educação. O objetivo da proposta é
profissionalizar as merendeiras que atuam na alimentação escolar.
O relator, deputado Professor Setimo (PMDB-MA), acolheu emenda anteriormente
aprovada pela Comissão de Seguridade Social e Família, para determinar que o
preparo e a distribuição dos lanches escolares contarão, além da orientação do
técnico, com a supervisão de nutricionista.
"O projeto pretende oferecer maiores garantias para a qualidade da alimentação
escolar. A legislação atual já obriga que os cardápios sejam elaborados por
nutricionista. Propõe-se agora definir que o preparo e a distribuição, nas
escolas, dos alimentos assim selecionados sejam feitos por profissionais
devidamente formados, dentro do conceito que define, como profissionais da
educação, os trabalhadores em educação portadores de diploma de curso técnico
ou superior em área pedagógica ou afim", explicou o relator.
"Eleva-se, assim, o estatuto profissional daqueles e daquelas que, na
ponta, são responsáveis pela entrega direta da alimentação aos estudantes: os
encarregados da merenda escolar na escola. Um grande contingente desses
profissionais já obteve ou está alcançando a formação técnica de nível médio na
área, com o incentivo do Programa Profuncionário, mantido pelo Ministério da
Educação", acrescentou.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões
de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Data: 10/05/2012 Fonte.: REBRAE