1 de set. de 2011

Seduc recebe Conselho Estadual de Alimentação Escolar

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O diretor-geral adjunto da Secretaria de Estado da Educação, José Thadeu Rodrigues, recebeu na manhã desta quinta-feira (1º de setembro), a presidente do Conselho Estadual de Alimentação Escolar do Estado do Rio Grande do Sul (CEAE/RS), Berenice Cabreira da Costa e demais conselheiros. 
A presidente elencou as diversas demandas detectadas pelos conselheiros, tais como a falta de nutricionistas, em número bem inferior ao calculado pelo CFN; merendeiras  para atender os alunos da rede e demais funcionários de apoio.. 
Quanto à infraestrutura, esta é deficiente principalmente nas escolas de Ensino Médio, visto que a Resolução 038 passou a oferecer alimentação a esta clientela a partir de 2009. Como sugestão, o Conselho solicitou que fosse complementadas com mais recursos as escolas de pequeno porte, com número de alunos em torno de 200. 
A Resolução no seu Artigo 28 também prevê que o Conselho, por ser "serviço público relevante, sem remuneração", nos seus deslocamentos nas escolas, necessita que a Secretaria garanta condições, tais como diárias e ressarcimento de despesas, assim como "disponibilidade de recursos humanos necessários às atividades de apoio, com vistas a desenvolver as atividades com competência e efetividade". 
O diretor-geral da Seduc explicou aos presentes que após a realização do concurso público para o magistério, a previsão é executar em 2012 o concurso público para funcionários de escola, que incluirá as áreas de nutricionista para as Coordenadorias Regionais da Educação (CREs) e merendeira. “Temos conhecimento das necessidades deste tipo de funcionário nas escolas e pretendemos solucionar essa demanda da melhor forma possível que é com a inserção de profissionais concursados e capacitados”, explicou José Thadeu. Rodrigues ainda esclareceu que, por enquanto, serão utilizadas as contratações temporárias, e frisou que estes profissionais estão recebendo formações de qualificação.
Também foram abordadas as melhorias que estão sendo feitas no que se refere à alimentação escolar, como duplicação de verba para escolas que recebem até 200 alunos, a articulação para a ampliação contínua da aquisição de alimentos provenientes da agricultura familiar e a constante melhoria dos espaços escolares, incluindo as cozinhas e refeitórios.